Depois de dois dias de chuva na praia o sol resolveu dar o ar da sua graça. Não que fosse forte, ou que precisasse de protetor, mas o sufuciente para ir à praia e contemplar o mar.
Como tipica paulistana, vesti meu moletom mais confortável (com um biquini por baixo, afinal a esperança é a última que morre) e às 11 horas estava sentada na pedra. Fiquei por lá quase duas horas. Sozinha, com a presença de vários surfistas lá em baixo, alguns caranguejinhos nenês e muitas cracas e filhotes de marisco nas pedras abaixo. Levei minha Mergulho e fiquei ali. Ora lendo, ora contemplando as ondas, ora de olho fechado curtindo o sol e o som do mar.
Como essa sensação é boa. É indescritível. Quando percebi, estava olhando os mini siris e de repende estava com os olhos cheios d'água. Muito bobo, muito singelo, muito bonito. Tinha algumas coisas me perturbando no momento, mas ficar ali, parada, pensando e me investigando, só olhando o mar, apaziguou meus pensamentos. Me entendi, me fiz entender. Compreendi algumas coisas.
Não contente com o momento somente meu, desci da pedra e fui sentar um pouco na areia. Andei um pedaço na beira d'água até um pedaço de sol e não me importei com as ondas batendo na barra da calça. A sensação era muito melhor do que a calça molhada e pesada.
Duas horas sentada na areia, contemplando os surfistas, as pessoas e o ambiente do entorno foram suficientes para eu me renovar, pensar, me acalmar e agradecer por poder ter tudo isso.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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