quarta-feira, 29 de julho de 2009

Acreditar

Eu acredito nas pessoas. Acredito em um mundo melhor, sem guerra por terras, por alimento, por armas, por espaço físico e pelo espaço em si.

Acredito que todos vão ter consciência de que o planeta precisa de nós e que só nós podemos ajudar a Amazônia a não sofrer tanta devastação, ajudar não jogando lixo nas ruas, evitando assim, enchentes desnecessárias, ajudando os animais silvestres permanecerem no seu ambiente, não comprando tais belezas nas margens das rodovias ou em qualquer lugar sem certificação.

Eu acredito que os sonhos de um mundo melhor e mais justo com a natureza se realizam! O meu está se realizando...

terça-feira, 21 de julho de 2009

OPA!

Descobri o site da Organização Para Proteção Ambiental (OPA) e achei bem interessante. Nele os amantes por natureza, ou por uma vida melhor, podem encontrar notícias, sugestões, curiosidades, biblioteca, fotos entre outros. Vale a pena conferir e se juntar a uma causa ecologicamente saudável, mesmo que seja recolher o lixo reciclável da sua casa...

O endereço do OPA é www.opa.org.br

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Amazônia pode ter o dobro de espécies de pássaros do que se pensava

Li essa matéria no Globo Amazônia (site que todos deveriam visitar, pois é muito interessante) e achei incrível! Esse é mais um motivo para lutarmos a favor da preservação da grande floresta.

Cantos diferentes revelam que aves 'iguais' são de espécies distintas.

Ouvindo passarinho nas matas da Amazônia o pesquisador Mario Cohn-Haft, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) fez uma descoberta que pode mudar muito o que se conhecia sobre as aves da região. Ele percebeu que pássaros muito parecidos visualmente, considerados da mesma espécie, tinham cantos bem diferentes. Analisando o DNA dos animais, Cohn-Haft chegou à conclusão de que eram espécies distintas. “Em geral, quando há uma diferença de voz, há uma diferença molecular”, afirma.

A descoberta é uma reviravolta na catalogação das espécies amazônicas. Atualmente, há cerca de 1.300 pássaros conhecidos na região. Considerando as primeiras pesquisas já realizadas, que chegaram a desmembrar uma só espécie em oito novas, o pesquisador calcula que o número de passarinhos na Amazônia poderá chegar a 3.000. “A previsão é de que mais que dobre o número de espécies sem que nenhuma nova espécie seja descoberta”, afirma, lembrando que os pássaros novos serão identificados a partir de animais já conhecidos.

A nova biodiversidade encontrada por Cohn-Haft está escondida principalmente em pássaros pequenos, que vivem em matas fechadas de terra firme. Para não confiar apenas nos ouvidos na hora de estabelecer a diferença entre os cantos dos animais, o pesquisador usa programas de computador que analisam a melodia emitida pelos bichos.

O cientista prevê que sejam necessários muitos anos para conseguir pesquisar mais de 1.700 novos tipos de aves. “O trabalho é caro e lento. Nossa grande preocupação é se o homem vai destruir em um ritmo mais rápido [essas novas espécies] do que estamos descobrindo”, alerta.

Por: Iberê Thenório

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A tranquilidade

Depois de dois dias de chuva na praia o sol resolveu dar o ar da sua graça. Não que fosse forte, ou que precisasse de protetor, mas o sufuciente para ir à praia e contemplar o mar.

Como tipica paulistana, vesti meu moletom mais confortável (com um biquini por baixo, afinal a esperança é a última que morre) e às 11 horas estava sentada na pedra. Fiquei por lá quase duas horas. Sozinha, com a presença de vários surfistas lá em baixo, alguns caranguejinhos nenês e muitas cracas e filhotes de marisco nas pedras abaixo. Levei minha Mergulho e fiquei ali. Ora lendo, ora contemplando as ondas, ora de olho fechado curtindo o sol e o som do mar.

Como essa sensação é boa. É indescritível. Quando percebi, estava olhando os mini siris e de repende estava com os olhos cheios d'água. Muito bobo, muito singelo, muito bonito. Tinha algumas coisas me perturbando no momento, mas ficar ali, parada, pensando e me investigando, só olhando o mar, apaziguou meus pensamentos. Me entendi, me fiz entender. Compreendi algumas coisas.

Não contente com o momento somente meu, desci da pedra e fui sentar um pouco na areia. Andei um pedaço na beira d'água até um pedaço de sol e não me importei com as ondas batendo na barra da calça. A sensação era muito melhor do que a calça molhada e pesada.

Duas horas sentada na areia, contemplando os surfistas, as pessoas e o ambiente do entorno foram suficientes para eu me renovar, pensar, me acalmar e agradecer por poder ter tudo isso.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Eles não são uns assassinos frios e calculistas

Desde que o fantástico Steven Spielberg filmou o filme Tubarão, em 1975, o temor por um dos animais mais belos e importantes do planeta foi crescente. Mas será que esses animais são esses assassinos frios, calculistas e tão sem coração assim?

Claro que não. Os tubarões não querem morder a perna de um surfista por pura diversão. Eles não pensam "Olha lá o surfista, vamos tirar uma com a cara dele e arrancar sua perna..." Eles apenas acreditam que aquela pessoa no mar é um alimento. Não é maldade, eu posso garantir. As mais de 400 espécies de tubarão podem também atacar por se sentirem ameaçadas, mas isso qualquer ser vivo faz. O ser humano por exemplo mata por muito menos que isso...

Agora, uma coisa é certa. A destruição e poluição dos oceanos está acabando com o equilíbrio do meio em que estes incríveis animais estão inseridos. As construções de portos sem estudos prévios, a poluição desenfreada, a pesca excessiva entre outros fatores, como o próprio finning está destruindo populações de tubarões que servem para controlar a vida marinha e equilibrar o meio ambiente.

Nas últimas décadas houve uma queda de 80% na população dos tubarões e mais ou menos 100 milhões são capturados todo ano. O meio ambiente não dá conta de repor esses exemplares retirados e inserir novos para controlar e equilibrar o meio ambiente.

Da próxima vez que comer um cação lembre que ele é um tubarão e que ele é necessário para que o equilíbrio marinho possa permanecer e não incentive a prática do finning ou de qualquer outra maneira de captura dos animais selvagens.
Foto: Daniel Botelho

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sonhos realizados

Algumas vezes percebemos que, enfim, nossos sonhos começam a se realizar. E essa sensação é muito boa. Não importa o que deseja, se quer muito, do fundo do coração, pra sempre e de um jeito puro, as coisas acontecem. Mais cedo ou mais tarde. Posso dizer que meus sonhos começam a se realizar. Estou percebendo que as coisas estão entrando nos eixos e poderei dar a minha contribuição ao meio ambiente.

Comecei com um curso de oceanografia na USP, depois com esse blog, e agora me sinto como uma criança que engatinha e depois de um tempo começa a andar. A sensação é ótima. Por menor que seja e mesmo sem minhões de seguidores, sei que alguém, algum dia, poderá ler minhas palavras e refletir sobre a contribuição que dá para um mundo melhor, menos poluído e mais harmonioso entre homem e natureza.

Sem perceber, fazendo pouco já fazemos muito. Eu faço a minha parte e se possível, dentro de pouco tempo poderei fazer mais...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cidade maravilhosa

Pão de Açucar

Pela primeira vez visitei a cidade maravilhosa. Estive hospedada em Copacabana e o que pude perceber é que os cariocas amam a praia. Eles cuidam sabe? Não vi nenhum lixo no chão ou na areia e tinham vários carrinhos de gari espalhados pelas areias brancas.
O mar bravo, com ondas fortes, fazem com que a vista fique ainda mais bela, e dá um certo ar de mistério à praia. É uma pena somente que existam tantas favelas, ou comunidades como eles chama, no Rio. A poluição visual que elas provocam e a falta de higiene próximo à elas é algo desconfortável. Tudo bem que fiz só um bate-volta, mas deu para capturar a essência do lugar.

O Rio é, realmente, uma cidade maravilhosa, mas como toda cidade brasileira, ainda tem muito chão pela frente no quesito meio ambiente.