sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Uma pessoa faz a diferença

O que faz pessoas ajudarem a natureza?

Me fiz essa pergunta depois de ler que voluntários ajudaram cerca de 200 golfinhos que estavam encalhados em uma praia nas Filipinas a sobreviver. Será que é pena de ver os bichanos morrer? Será culpa por estar matando o planeta e essa seria uma forma de se redimir? Seria compaixão? Seria amor pelo próximo? O que faz pessoas sairem de suas casas para ficar horas dentro do mar auxiliando biólogos e pescadores a retirar os pobres e indefesos golfinhos dos bancos de areia?

Os golfinhos nem se lembrarão de qualquer um que os tenha ajudado, mas acredito que serão eternamente gratos por esses estranhos de duas patas terem se mobilizado e feito com que eles pudesses voltar alegres e contentes para a imensidão azul. Isso prova que uma pessoa faz a diferença no montante.

Não importa o que moveu os voluntários, o que importa é que esse gesto mobilize mais e mais pessoas e que todos, por pelo menos um dia, possa fazer algo bom para salvar a natureza.

Minha sugestão para a ação é o amor maior e incondicional que o ser humano ainda consegue expressar por espécies tão lindas, carismáticas e inteligentes como os golfinhos. Que esse gesto se espalhe, como uma epidemia de bondade.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Durante o carnaval, não abuse da natureza



Para todos que vão viajar nesse feriado de carnaval, aproveitem! Mas com responsabilidade ambiental.

Não custa nada não tomar um banho rapidinho (pense que quanto maior o tempo gasto debaixo d'água, menos vai se divertir), se jogar um monte de cerveja no chão e ele ficar melado, lave o chão somente no último dia (senão lavará diariamente o piso, e além de ser chato, gasta água adoidado), feche a torneira na hora de escovar os dentes, abra as janelas ao invés de ligar o ventilador e o ar-condicionado, mas se mesmo assim for inevitável desligue quando não estiver no aposento. Não jogue lixo na rua, nas praças e jardins, não jogue bituca de cigarro na rua, lave todas as louças juntas e procure deixar as luzes apagadas.

Todas essas dicas são fáceis de seguir, basta ter boa vontade.

Bom carnaval a todos!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Dia 28 de março acontece a Hora do Planeta


Não custa nada fazer uma açãozinha que ajudará a Terra e fará com que a sociedade perceba que está na hora de tomar plena consciência de precisamos agir.

No dia 28 de março, às 8 e meia da noite acontece o ato simbólico chamado de "A Hora do Planeta", que visa alertar o mundo contra o aquecimento global. De acordo com a Ong WWF-Brasil, para esta edição, 75 países e 538 cidades aderiram e apagarão as luzes na hora marcada.

No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor ficará na escuridão, na França, será a Torre Eiffel e nos Estados Unidos, o grande cassino MGM, localizado em Las Vegas.

Vamos nos mobilizar e aderir ao ato, apagando nossas luzes, televisões, rádios etc para um bem maior, o bem do planeta.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Balada + vegetação natural = ?

Como praticamente quase todos os finais de semana ontem eu decidi me divertir. Fui a uma balada-barzinho e fiquei reparando que dentro do ambiente tinham muitas plantas, árvores em vasos e flores. Ai veio a pergunta que não quis calar durante todas as horas que permaneci lá dentro: As plantas sobrevivem bem ao ambiente?

Pois é! Será que a fumaça dos cigarros, as bebidas alcoólicas que jogam, o calor, a falta de ventilação e até o tremor da música não prejudicam as coitadinhas? Não parei para perguntar ao gerente, mesmo porque ele me acharia uma maluca ou neurótica, mas até agora não consegui decifrar essa questão.

Vou encontrar algum biólogo para me dar mais informações a respeito. Às vezes todo esse ambiente estranho às plantas pode ser normal, sei lá, mas acredito que é péssimo a elas. Mesmo por que nem para os serem humanos isso tudo faz bem... isso que a gente pensa, e decide ir ate um desses lugares, eu inclusive adoro!

É certo que a balada, restaurante, bar, padaria, saguão de hotel fica bem mais bonito com plantas, flores e tal, mas ninguém pensa na saúde delas? E se fosse uma criança? Um cachorrinho? Um filho? Pois é, aí a história com certeza seria bem diferente...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Galápagos ameaçada


No ano em que o grande Charles Darwin marca 200 anos de nascimento, a fundação que leva seu nome alertou para uma possível catástrofe ambiental no local. Galápagos, a Ilha localizada no Equador, e que foi um berço para os estudos do naturalista, tem apenas 10 anos para ser salva, se nada for feito para impedir.

O diretor da fundação, Gabriel Lopez, concedeu uma entrevista à BBC afirmando que, se o governo do arquipélago não tomar as devidas providências com o turismo exagerado na região, os danos serão irreversíveis.

Medidas como a limitação no número de visitantes é uma das propostas mais defendidas pela fundação.

Os turistas que forem à região também têm que ter bom senso em manter a ordem e não influenciar na vida dos ilustres moradores, para que as futuras gerações possam ter a oportunidade de vivenciar as maravilhas do arquipélago e se encantar com a fauna e flora locais, assim como maravilhou Darwin.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Parabéns ao grande mestre, Charles Darwin


O grande biólogo, naturalista, pai da teoria da Evolução e uma das figuras mais importantes do mundo faria aniversário hoje, e completaria 200 anos.

Entre os anos de 1831 e 1836 Charles Darwin embarcou no navio Beagle para uma expedição que mudaria o rumo da ciência no mundo. Ele percebeu como as espécies se adaptam ao ambiente para sobreviver e como os mais fortes permanecem, procriam e formam gerações geneticamente melhores e mais adaptadas ao ambiente, formando assim, a teoria das espécies.

O homem que estudou a seleção natural e a evolução dos seres passou por diversos países do mundo, coletando amostras de animais e rochas para estudar a relação entre os seres e o ambiente. Ele também causou – e ainda causa – muita controvérsia entre estudiosos, igreja e culturas, mas é uma das personalidades mais importantes de todos os tempos no mundo. Por isso, aqui vai o meu parabéns a essa grande pessoa.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Charles Darwin

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Brasil sofre com pesca exagerada

Será que os consumidores de cação, camarão-sete-barbas e badejo sabem que estão comprando animais ameaçados de extinção? Pois é, essas frágeis espécies estão na lista de seres vivos que estão quase desaparecendo da costa brasileira.

De acordo com o governo federal, 80% dos recursos explorados da pesca sofrem com a sobrepesca, ou seja, com a extração exagerada de animais marinhos, e com isso há a ameaça de extinção e o retardamento do processo de recuperação das espécies.

Mesmo com esse alarmante dado, apenas 0,4% da costa nacional é protegida em unidades de conservação e, se adicionado aos parques estaduais, o número sobe para 0,8%, mas ainda muito pouco para reverter o quadro ou impedir que novas espécies entrem na lista negra.

Isso não quer dizer que as pessoas precisam parar de se alimentar de animais marinhos, mas fazer com parcimônia é sempre bem visto. Saber quando os animais estão em época de reprodução e não consumi-los ajuda a brecar a ganância de extração de animais de seu habitat natural. Além de denunciar caso veja que há pescadores extraindo peixes e crustáceos em local proibido ou em épocas não permitidas.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

300 novas espécies são encontradas na Austrália

A revista Mergulho deste mês divulgou uma informação interessante aos amantes do mundo subaquático. Em apenas um mês de pesquisa foram descobertas aproximadamente 300 espécies de corais, anêmonas e aranhas-marinhas em uma reserva que fica na região sudoeste da ilha de Tasmânia, na Austrália. Para realizar tal proeza, foi utilizado um submarino não-tripulado que chegou a uma profundidade de quatro mil metros e encontrou fósseis de corais com mais de 10 mil anos de formação.

O estudo divulgou boas e más notícias. A mais alarmante é sobre a morte de novos corais, e de acordo com o cientista responsável pelo estudo, Ron Thresher, as causas ainda estão sendo analisadas, mas fatores demonstram que o aquecimento dos oceanos e a acidez da água auxiliam no acontecimento.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Incêndio devasta a Austrália; chuva castiga SP

Dois extremos do mundo e problemas ambientais totalmente opostos. Assim foi o final de semana na Austrália e em São Paulo.

Os incêndios que dizimam os estados de Victoria e Nova Gales do Sul matam pessoas, destroem casas, acabam com vidas e queimam as florestas. Tudo isso com uma temperatura recorde na região, com mais de 46º Celsius. Todos os anos chegam notícias no Brasil de queimadas na região, mas desta vez há indícios de que alguns focos foram provocados pelo homem, de forma proposital e criminosa. A tragédia já toma proporção catastrófica, com mais de 700 casas destruídas, mais de 100 mortos e uma nuvem de fuligem no ar das cidades, sem contar a biodiversidade perdida e a quantidade de CO2 lançada no ambiente.

Já em São Paulo o problema foi a enorme quantidade de água que despejou dos céus em apenas dois dias. Alagamentos anuais não é mais novidade para os paulistanos, o trânsito causado como reflexo também não, mas esse final de semana foi além da conta. Muito me espantou ver ao vivo e a cores carros submergidos, ônibus com água até a metade do vidro, pessoas desesperadas e tentando se abrigar. Isso por que a avenida que tudo ocorreu não é na periferia, e dá acesso a um dos principais bairros da capital, o Morumbi. As avenidas Roque Petroni Junior e a sua continuação, Vicente Rao, ficaram intransitáveis e o percurso de 15 quilômetros, que deveria tomar não mais do que 20 minutos, para uma tarde de sábado qualquer, virou um caos, com imagens cinematográficas. Parecia que todos os protagonistas estavam vivenciando um filme hollywoodiano de catástrofes ambientais.

Secas, queimadas, chuvas e alagamentos são naturais, todos esperam por isso, mas em quantidades alarmantes, perigosas e chocantes não são normais. Está na hora de todos pararem para perceber que há algo errado no clima e o que podemos fazer para tentar reverter o quadro, ou pelo menos amenizá-lo. Uma dica para começar é não jogar lixo nas ruas, para não entupir córregos, bocas de lobo e saídas de água e denunciar queimadas ilegais.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Um pouco da autora e sua relação com a natureza

Eu andei pensando em muitos temas para abrir esse blog, mas nenhum deles me pareceu mais importante do que outro para dar o tão importante primeiro passo e cortar a fita vermelha da grande abertura.
Decidi então mostrar minha grande paixão pela natureza. Pode parecer brega, pequeno ou até estranho, mas desde que eu me conheço por gente sempre sonhei em trabalhar com algo relacionado ao meio ambiente.
Se perguntar à minha mãe e irmã mais velha elas terão a resposta na ponta da língua. Quando questionadas sobre a profissão a seguir quando adultas, minha irmã certamente falaria em ser bombeira, médica, depois astronauta, como milhares de crianças, mas eu não. Eu queria me formar em oceanografia e ter a minha lojinha de peixes. Nem sabia direito o que um oceanógrafo fazia, mas queria mergulhar, ficar embaixo d’água, vivenciar o oceano, sempre com os olhos brilhando e um cuidado extremo com todos os seres vivos existentes na fauna e flora mundiais.
Minha relação com a natureza é algo maior, mais intenso e mais sofrido. Brigo em casa para reciclarem o lixo, para não deixar a luz acesa e nem tomar banho demorado. Ações simples, fáceis e ao alcance de todos podem fazer a diferença e as pessoas precisam ter a consciência de que tudo o que há de mais belo no mundo pode acabar mais cedo do que pensamos.
Resumindo, não me formei em oceanografia, fiz jornalismo, mas procuro fazer cursos que me levem a satisfação pessoal, ligados ao meio ambiente. Sou uma eterna apaixonada pela vida selvagem, pelos seres marinhos e pela graciosidade de flores e animais que desafiam o mundo para continuar sua odisséia.
É com um enorme prazer que corto o laço e inicio mais uma fase para o jornalismo ambiental.