Me fiz essa pergunta depois de ler que voluntários ajudaram cerca de 200 golfinhos que estavam encalhados em uma praia nas Filipinas a sobreviver. Será que é pena de ver os bichanos morrer? Será culpa por estar matando o planeta e essa seria uma forma de se redimir? Seria compaixão? Seria amor pelo próximo? O que faz pessoas sairem de suas casas para ficar horas dentro do mar auxiliando biólogos e pescadores a retirar os pobres e indefesos golfinhos dos bancos de areia?
Os golfinhos nem se lembrarão de qualquer um que os tenha ajudado, mas acredito que serão eternamente gratos por esses estranhos de duas patas terem se mobilizado e feito com que eles pudesses voltar alegres e contentes para a imensidão azul. Isso prova que uma pessoa faz a diferença no montante.
Não importa o que moveu os voluntários, o que importa é que esse gesto mobilize mais e mais pessoas e que todos, por pelo menos um dia, possa fazer algo bom para salvar a natureza.
Minha sugestão para a ação é o amor maior e incondicional que o ser humano ainda consegue expressar por espécies tão lindas, carismáticas e inteligentes como os golfinhos. Que esse gesto se espalhe, como uma epidemia de bondade.